Dessa gama de possibilidades e diversidades que temos nas Artes do Corpo (que vai muito além de teatro/dança/performance/body art).
Passei por muitas fases e técnicas. Começando pela base: o Teatro e a Música (aprendi a me pintar aí, com a maquiagem teatral. E amei! Na parte da música - experimental - meu berço foi a percussão corporal) depois de alguns anos fui pras Visuais e descobri as artes sensoriais, também me apaixonando.
Nessa época da faculdade, pintava as pessoas como renda extra com maquiagem artística ou neon em festas (dupla CaraPixo, vide linha do tempo na bio). Também nos tempos da Universidade além de começar a produzir com body art, conheci a Performance Arte. Foi então que me encontrei, livre! e pude me expressar poeticamente. Quase que concomitante, adentrei o mundo da Tattoo e nunca mais consegui largar.
Quando já estava atuando como professora, fui atrás da linguagem que sentia me fazer falta, para despertar o corpo pandêmico. Hoje já não estou mais lecionando, porém há um ano e meio que comecei a aprender dança. E adivinha? Estou adorando.
Tive que trabalhar interdisciplinarmente com Dança no PIBID (2012-2014), conviver com atores-dançarines (até 2015) e viver o sedentarismo da vida online em tempos digitais (2020) para estar pronta para essas aulas. Para poder me abrir, despertar meu corpo novamente. Repetir muitas vezes os movimentos para aprender. E ainda não me soltei totalmente, não perdi a vergonha de dançar fora das 4 paredes. Porém é caminhando que o caminho se forma e de passinho em passinho, seguimos.